sexta-feira, 15 de março de 2013

Guerra


Os limites do instinto
Embalam a noite insone
E a alma que morre de fome
Trespassa o fim do labirinto

Nos confins da solidão de um
Dois e outros se encontram
De qualquer cautela se desmontam
Da paixão secreta, mal nenhum...

Na guerra de vontades insaciáveis
Palavras sopram ao infinito
De desejo, me desespero aos gritos
Da batalha amor, devaneios ? ...Implacáveis!

Vamos lá, desnuda essa louca!
No campo de batalha, perdida...
Deixa entrar, pulsar em você a vida
Feridas de paixão, são sempre poucas!

Lama e flores, ardor e vaidade
O mundo sujo que uma luta pinta
A verdade crua que a realidade finta
E a sua guerra ? É só por vontades ?

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