A névoa na alvorada é a primeira companhia
Nessa vidinha de fotografia envelhecida
A fumaça do café disputa espaço com o balé da neblina
A fumaça do café disputa espaço com o balé da neblina
Sentado no meio do mato,
roubando uma brechinha do céu
Descalço e nu, seduzido pela natureza
Se aquecendo no primeiro raio de sol da manhã
É você ali, sendo parte do tudo
Dos seus pulsos cortados escorrem furacões
De corações quebrados, pulsam abstrações
Passos errados marcam frustrações
Nesse caminho florido que é o amor de cada um
As pegadas na estrada são as marcas da saudade
dos corações que a gente vai deixando pra trás
E eu aqui, apenas um andarilho, preso à uma tela de computador...