Ninguém Ao Lado

Depois de tanto tempo, essa poesia me lembrou você 
Porque, eu mesmo, já tinha me esquecido
Da sua birra, chatice e teimosia irritante! 
Da sua face que - na minha mente - vai ficando mais distante 
Do seu perfume e do ninho improvisado, 
do colchão, que no quarto, fica pra qualquer lado.
Da cólera,  do movimento e da "bagunça",
das sensações que - na vida toda - eu havia sentido nunca!
Do silêncio ensurdecedor de te querer na incerteza
de esquecer de te esquecer - que da vida - é uma gentileza!  

Da Boca do Rio ao Rio Vermelho

Eu vinha no busu…  Às 22:51, escrevendo um sms, ouvindo Laughim With, chupando uma Benaltet, com uma borracha de dinheiro no pulso, suado, com uma ligação perdida desconhecida, trânsito parado, dois caras conversavam do meu lado e eu nada ouvia porque o fone estava alto... Eu lembrava que precisava fazer a barba e que tinha que levar a bateria no sabado bem cedo, aliás, sábado esse, que eu iria dar aula até as 16. Eu estava "viajando" no busu, literalmete... E da Boca do Rio ao Rio Vermelho eu vivia tudo isso, enquanto pensava em você…

Na emergência...

Um Coração desesperado,
chora de saudade do passado
Resignado, do amor é tudo ou nada…

Feche a porta e apague a luz
Te amarei na rede rasgada
Pra sempre, até de madrugada…

4# Destino

O amor é um vagão…

de um trem fantasma chamado paixão
de um caminho perdido chamado desejo
de uma estrada amaldiçoada chamada medo
de uma cidade mal assombrada chamada solidão
de um país condenado chamado pecado
de um continente esquecido chamado segredo
de um mundo secreto chamado você
de uma história incompleta chamada nós dois…

É só isso pessoal!

Já que ta tudo bagunçado
Vamo arrumar pra ficar perfeito
Cada qual vira para seu lado
E conquista o mundo do seu jeito…